Política Titulo Habitação
Estado anuncia construção de novas moradias em Sto.André e Rio Grande

Municípios vão receber, juntos, 359 novas unidades habitacionais, que serão viabilizadas pela CDHU através do prograna Vida Longa

Da Redação
27/04/2024 | 08:05
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FOTO: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP


Santo André e Rio Grande da Serra estão entre os 18 municípios contemplados com novas unidades habitacionais. Anúncio feito ontem pelo governo do Estado, sob o comando de Tarcísio de Freitas (Republicanos), revelou que as duas cidades do Grande ABC vão receber, respectivamente, 289 e 70 novas moradias. 

A iniciativa faz parte do pacote de medidas para viabilizar a construção de 43.648 novas moradias em 229 municípios de todas as regiões do Estado. O investimento é de R$ 5,26 bilhões, entre contratações diretas e aporte de subsídios para a iniciativa privada. 

Em evento realizado no Palácio dos Bandeirantes, o governo anunciou a construção de 24.309 unidades habitacionais pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), sendo 1.355 delas do programa Vida Longa (voltado para o acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade, em parceria com municípios), além do aporte de 13.312 CCIs (Cartas de Crédito Imobiliário), todas ações do programa Casa Paulista. Está prevista também a construção de 6.135 moradias pela PPP qualificação da Área Central da Capital paulista.

A meta da gestão Tarcísio é entregar 200 mil unidades habitacionais até 2026. Até o momento, foram entregues 25.296 unidades. Além disso, outras 100 mil estão em produção. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, ressaltou que a atual gestão prioriza a habitação e que há uma forte parceria com os prefeitos na execução desse robusto programa habitacional: “Nunca houve um programa dessa magnitude no Estado de São Paulo, nem no Brasil e em nenhum dos outros Estados. Estamos lançando hoje 43.756 unidades habitacionais nos diversos programas da SDUH. Essa parceria entre o Estado e o município é importante porque mostra que todos nós estamos no mesmo barco para reduzir o déficit habitacional de uma forma que nunca foi feita no Estado”, disse Marcelo. 

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e a CDHU estabeleceram critérios objetivos para identificar quais municípios deveriam ter prioridade no atendimento habitacional do Estado. Foram cruzados dados de Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH), número de domicílios em áreas de risco e um índice de necessidade de investimentos que leva em conta recursos disponíveis em cada área para enfrentar desafios relativos à habitação e desenvolvimento urbano. A partir da análise técnica da pasta, houve uma distribuição proporcional para o atendimento dos pleitos das prefeituras e do cadastro de construtoras e incorporadoras que terão subsídios do Casa Paulista.

Há diversas modalidades para atendimento da demanda, desde as parcerias tradicionais, em que a Prefeitura cede o terreno e o Estado licita a empreiteira para realizar a obra, até as Cartas de Crédito Associativo, em que o mercado apresenta empreendimentos já com licenciamento aprovado e a CDHU arca com a construção e financiamento dos imóveis. 




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