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Sustentabilidade para empresas
Simpi
19/11/2014 | 07:25
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“O mundo está clamando hoje para saber qual é a resposta da empresa para a sustentabilidade”, afirma o professor da FEA (Faculdade de Economia e Administração) da USP (Universidade de São Paulo), Nelson de Carvalho, um dos 40 conselheiros indicados pela ONU (Organização das Nações Unidas) para orientar as empresas sobre como apresentar, em seus relatórios corporativos, o equilíbrio entre a parte financeira e a prática sustentável.

Entrevistado pelo programa de TV do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria) A Hora e a Vez da Pequena Empresa, o professor afirma que, hoje, há um descompasso entre o que se relata como cumprimento de compromissos socioambientais com o que está descrito na parte financeira. Segundo ele, há firmas que, por exemplo, apresentam relatórios impecáveis de prática da responsabilidade social e ambiental corporativa, mas declaram provisões altíssimas para pagar processos trabalhistas e ambientais em seus balanços financeiros. “Ora, se a empresa é tão responsável como alega, por que ela teme em ser processada?”, questiona Carvalho, que pondera: “Queremos apenas que as empresas apresentem a mesma história nos vários relatórios que fazem, seja em números contábeis ou na forma narrativa e estatística”.

Por enquanto, essas experiências estão sendo aplicadas ao nível das grandes companhias de capital aberto mas, no futuro, segundo Carvalho, deverão chegar também às micro e pequenas empresas.

Agenda - De acordo com um dos especialistas jurídicos do Simpi, Piraci de Oliveira, a adoção do e-Social irá eliminar elevada gama de informações que, atualmente, são compartimentalizadas, como DIRF, DCTF, Caged, CTPS, DIRPF e outras tantas, e passarão a ser lançadas de forma digital e on-line (em tempo real).

O prazo original para a implementação do programa era no início de 2012 e, depois de sucessivos adiamentos, deverá ocorrer somente no primeiro semestre de 2016. “Em razão da complexidade do programa, que envolve diversos órgãos públicos, existe elevada dificuldade para sincronizar as ações.”

Recentemente, o governo federal afirmou que terá como prioridade, até o fim do ano, realizar duas medidas: a primeira é aprovar, no Congresso Nacional, projeto de lei complementar que unifica e reduz as alíquotas do ICMS para operações entre os Estados, para pôr fim à guerra fiscal; a outra, é a definição de como implementar a fusão e simplificação do PIS/COFINS, medida há tempos pleiteada pela indústria.
 




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