Com 27% do eleitorado brasileiro, São Paulo é um dos Estados mais estratégicos para a campanha de Dilma e onde a candidata enfrenta uma alta taxa de rejeição - 39%. Para Padilha, o desafio é se tornar conhecido a ponto de levar o partido pela primeira vez ao Palácio dos Bandeirantes. Marinho disse que a campanha petista usará a estratégia de expor investimentos federais em obras e realizações nos municípios. Ele voltou a usar o exemplo do Rodoanel que, apesar de ser uma bandeira bastante usada pelo governo do Estado, possui também recursos federais. "Muitas obras são apropriadas por vereadores, prefeitos, pelo governador. O Rodoanel é um exemplo. Vamos dizer aqui tem X do governo federal", disse.
Carta
Na reunião, ficou acertado que Padilha preparará uma carta a prefeitos do Estado com o objetivo de firmar compromissos de seu eventual governo com os municípios. "Os municípios de São Paulo nunca tiveram o apoio do governo do Estado que poderiam ter, como o financiamento do Samu", disse Emidio. "(o governo do Estado) não participa de farmácia popular. É uma participação pequena e isso sobrecarrega os municípios", destacou, afirmando que a carta será uma das ações de campanha previstas para o Estado.
A coordenação de campanha aposta no início do horário eleitoral para que Padilha vença o desconhecimento e aumente suas intenções de votos - hoje em 5%. A expectativa é de que ele alcance Paulo Skaf (PMDB), que está com 16%, em 30 dias. "Vamos torcer para o crescimento de Skaf para ter dois turnos", complementou Marinho.
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