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Discovery, um Land Rover de respeito

Discovery 2014 combina tocada esportiva com desempenho de fazer inveja e ótimo espaço

Vagner Aquino
Do Diário do Grande ABC
24/07/2014 | 12:53
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Marina Brandão/DGABC


Ao invés de abrir a porta e conferir os detalhes do acabamento, ou mesmo ligar o motor, a primeira coisa que fizemos quando nos deparamos com o Discovery 2014 foi abrir a tampa do porta-malas e fuçar o espaço. A ação é fácil, basta pressionar o botão na chave. Lá dentro, 1.260 hectares (ops, litros) de capacidade. E, da base, podem saltar mais dois assentos. Pois é, estamos falando da versão topo de linha HSE SDV6 3.0, que custa R$ 354,2 mil e tem capacidade para até sete passageiros.

Ao volante, a imagem de grandalhão desengonçado muda completamente. Os bancos abraçam o motorista, quase como nos esportivos. E os ajustes, claro, são elétricos, facilitando encontrar rapidamente a melhor posição, mas bem elevada devido ao tamanho do veículo.

Já de cara, é possível perceber as mudanças em relação aos Land Rover que dirigíamos (ou andávamos como passageiros) na década passada. E não estamos falando só de visual. Com seus 25 anos completos em março, além de ser repaginado – com novos faróis, grade e o emblema Discovery fixado no capô – o SUV de luxo também está mais refinado e equipado. 

O couro premium reveste todo o interior. Inclusive painel. Aliás, é ali que se concentram boa parte das informações e tecnologias da caranga. Uma tela touch screen de 8 polegadas se encarrega de funções como exibir as imagens do GPS e da TV digital (esta só funciona com o carro parado). O volume do som flui límpido pelos 17 alto-falantes.

CONDUÇÃO

Boa parte da avaliação foi feita em trânsito urbano. O motor 3.0 V6 diesel (256 cv) mostra a que veio logo que apertamos a tecla Start/Stop. Ao rodar, o ponteiro se estabiliza em rotações baixas e a suspensão – macia e ajustável por botão no console – deixa a condução ainda mais serena.

Na estrada foi a vez do câmbio ZF brilhar. A caixa automática de oito velocidades oferece excelente trabalho sem gastar força desnecessariamente. As trocas são praticamente imperceptíveis. Em ritmo mais forte, a transmissão atende aos pedidos do pé direito e nunca falta torque (61,2 mkgf). 

Por ser alto, o Discovery balança um pouco, principalmente em valetas e lombadas. Mas isso não apaga seus demais méritos. O conjunto para lá de afinado também recebeu novas tecnologias de auxílio a condução. Além do detector 90º – que mostra no retrovisor quando um veículo se aproxima na diagonal – o modelo é equipado com a tecnologia Wade Sensing, que calcula (por meio de sensores) a profundidade da água durante travessia em áreas alagadas. Tudo é exibido por gráfico, através da tela central, e o limite máximo é de 700 milímetros.




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