D+ Titulo Neon Lights Tour
Em São Paulo, Demi Lovato se declara aos fãs

Cantora abre turnê de oito apresentações e
se diz cada vez mais apaixonada pelo País

Marcela Munhoz
Do Diário do Grande ABC
22/04/2014 | 20:54
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Nario Barbosa


Nario Barbosa

Enquanto do lado de fora do Citibank Hall, os lovatics gritavam até estourar os tímpanos, a sua musa inspiradora Demi Lovato – que abre o primeiro dos oitos shows da turnê Neon Lights nesta terça-feira – falava com os jornalistas do lado de dentro. O D+ participou da coletiva de imprensa da cantora e selecionou as melhores respostas. Os bastidores da passagem de Demi por São Paulo você confere na edição de domingo.

Você está preparando algo especial para as apresentações do Brasil?
Não tenho truques na manga e nem algo muito diferente do que mostrei na passagem pelos Estados Unidos, mas sempre me dou 110% em cada show e faço com que um seja sempre melhor do que o outro.

Cite três momentos do show que a deixam mais emocionada.
O primeiro é na música Warrior, por falar sobre tudo o que já passei; depois em Nightingale por ser emocionante e, por último, em Neon Lights, quando peço para que todos os fãs usem o aplicativo no celular que faz uma luz piscar e iluminar tudo ao redor.

Qual música hoje a representa melhor?
Warrior, sem dúvidas. Fala de coisas que eu passei e me lembra de como eu consegui me recuperar e ficar cada vez mais forte.

Você já veio ao País quatro vezes. O que muda a cada viagem?
Eu me sinto bem todas as vezes que venho para cá. Tenho sempre a sensação de que o número de fãs aumentou e percebo, cada vez mais, que estou em casa.

Alguns lovatics estão acampados na porta há um mês. O que acha disso? Faria o mesmo por algum ídolo?
Eu fico muito surpresa e honrada por saber disso. Quando conto para a família e amigos sobre os fãs brasileiros, ninguém acredita. É preciso estar aqui para ver tudo isso de perto. Acho que por um ídolo não, mas já fiquei 24 horas na porta de uma loja e fui a 20ª a comprar um iPod [risos].

O Dia das Mães está chegando no Brasil. Qual música sua você dedicaria à sua e por que?
Minha mãe está aqui comigo nessa viagem, inclusive [risos]. Eu dedicaria a Stay Strong, justamente por ela ter me ensinado a levantar a cabeça e seguir em frente, apesar de qualquer problema. Ela é uma mulher que já passou por momentos complicados na vida e sempre está com um sorriso no rosto, é uma pessoa positiva.

Por que você resolveu trazer toda a sua família para o Brasil?
Eu queria que eles vissem como vocês são apaixonantes com os próprios olhos. Eles até ficaram com um pouco de medo por eu dizer o quão empolgados os fãs são, mas gostaram de ouvir chamar o nome deles também.

O que você faria se tivesse um dia normal?

Aproveitaria o dia inteiro com a minha família em uma praia ou piscina, sem a preocupação de ter alguém me vigiando e fotografando.

Você preparou um combo inédito (CD e DVD) com músicas acústicas e apresentações intimistas, incluindo a participação na MTV Brasil. É um presente para os brasileiros? Em que os lovatics daqui se diferenciam do resto do mundo?
Eu gosto de pensar nesse pacote como um presente para os brasileiros sim, vocês merecem. São os fãs mais passionais, intensos e malucos (no sentido positivo) que eu tenho. São os únicos no mundo que me fazem acordar e dormir ouvindo-os cantar as minhas músicas na porta do hotel.

O livro Stay Strong é muito bem vendido no Brasil. Por que ele é tão importante na sua vida?
Que bom que os lovatics brasileiros gostam do meu livro, continuem comprando [risos]. Ele significa a verdadeira mudança que aconteceu na minha vida. Ela veio quando resolvi questionar o poder de Deus no meu destino. Foi quando me rendi, abri mão de qualquer ego e escutei o que verdadeiramente seria melhor para a minha vida.

Em que sentido o Brasil influenciou na sua música?
A paixão do fã brasileiro me inspira a continuar compondo e cantando. Aqui experimento, de fato, o impacto que minha música causa nas pessoas.

Você gostaria de contar com a participação do músico Ed Sheeran no seu próximo trabalho?
Amaria gravar com ele. Tenho muito respeito por Ed como artista. Se depender de mim, estou dentro. Só precisa perguntar pra ele [risos].

Depois da participação na série de TV Glee, você gostaria de fazer algum outro trabalho como atriz?
Foi muito divertido participar de Glee, mas eu gostaria de um personagem fixo da próxima vez, algum em que pudesse crescer e aprender. Mas, nesse momento, estou completamente focada na minha música.

Por que você muda tanto a cor do cabelo?
É a minha única maneira de ser um pouquinho rebelde. Se eu fosse uma jovem normal, sairia por aí, quebrando tudo. Como não posso, mudo o cabelo. Mas já fiz tanto isso que estou um pouco cansada. Isso não quer dizer que ele não estará diferente na semana que vem, quem sabe [risos].




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