Política Titulo Esquerda em choque
Psol diz que, em solo são-caetanense, é maior do que PT

Aliança entre siglas não é descartada, desde que os petistas indiquem o candidato a vice

Camila Pergentino
10/05/2024 | 08:15
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FOTO: André Henriques/DGABC


O Psol de São Caetano reagiu à declaração do pré-candidato a prefeito Jair Meneguelli (PT), que, em entrevista recente ao Diário, havia ironizado a força política da agremiação. socialista na cidade. Apesar do estremecimento, o partido admitiu a hipótese de composição para a disputa do Palácio da Cerâmica, desde que os petistas indiquem o candidato a vice-prefeito.

Professor Rafinha, pré-candidato socialista ao Paço, reivindicou o direito de ser o cabeça da chapa. “O Psol é o reconhecido pela população no instrumento de luta, e fomos o terceiro mandato mais votado para vereador”, disse, referindo-se à eleição de Bruna Biondi em 2020.

Bruna obteve 2.101 votos para a vereança, mais que o então candidato do PT ao Executivo, João Moraes, que recebeu 1.709. O bate-boca público entre os dois partidos de esquerda, todavia, não se repete na esfera privada, onde ambos conversam sobre eventual aliança em outubro.

Conforme Rafinha, o PT chegou a procurar o Psol. “A gente sabe da necessidade de uma frente ampla de esquerda, ainda mais com o candidato que o atual prefeito coloca como sucessor, Tite Campanella (PL), de extrema-direita e negacionista. O Psol está aberto ao diálogo, tanto que a gente não abriu ainda a nossa candidatura a vice. No entanto, não vamos abrir mão do nosso protagonismo e do nosso programa. Por isso, acho difícil a adesão do PT”.

O cenário em São Caetano é diferente do da Capital paulista, onde o pré-candidato Guilherme Boulos (Psol) montou uma chapa com Marta Suplicy (PT). Caso o Partido dos Trabalhadores continue resistindo à aliança esquerdista, o Psol irá escolher uma mulher negra da própria federação para o posto de vice. A pauta por mais representatividade na Câmara já é defendida por Bruna. “O nosso partido é o que mais cresce entre a juventude e as minorias”, ressaltou a legisladora.

Entre os planos do partido, segundo a vereadora, está o da “inversão de prioridades dos recursos públicos”. Bruna explicou: deixar de investir em obras expressivas e aplicar o dinheiro em projetos de educação e saúde, por exemplo.




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