Logo em seguida, apenas o PT orientou a bancada a exigir o voto secreto. Demais partidos da base, como PDT e PMDB, não se comprometeram e liberaram as bancadas.
Fachin respondia ao mandado de segurança protocolado por parlamentares da oposição nesta tarde, pedindo que a votação fosse aberta. Os senadores temiam articulação do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que se colocou a favor da votação secreta, amparando-se em regimento do Senado Federal. Os demais senadores, entretanto, argumentavam que a Constituição não previa votação fechada.
Pouco antes desta votação, senadores criticaram a nota divulgada pelo PT, em que o partido disse "não se julgar obrigado a qualquer gesto de solidariedade ao senador Delcídio Amaral". Até mesmo o senador de oposição, Aloysio Nunes, saiu em defesa de Delcídio. "Espero que o senador Delcídio Amaral possa, em sua defesa, demonstrar a sua inocência ou, melhor, que a Promotoria não consiga mostrar a sua culpa", afirmou.
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