Se o ditado diz que em time que está ganhando não se mexe, quando a situação é contrária são esperadas mudanças, certo? Foi exatamente isso que o técnico Milton Cruz propôs no São Paulo para o jogo de hoje, às 18h30, contra o Joinville, no Estádio do Morumbi. Depois da derrota em Campinas para a Ponte Preta, com futebol apático e burocrático, o Tricolor terá cinco mudanças entre os titulares para tentar fazer as pazes com a torcida.

No treino de ontem pela manhã no CT da Barra Funda, última atividade antes do confronto, o técnico são-paulino propôs as entradas de Paulo Miranda, Denilson, Souza, Michel Bastos e Luís Fabiano nos lugares de Rafael Tolói, Rodrigo Caio, Hudson, Wesley e Centurión. “Observei bem para ver o que posso fazer neste duelo e nas próximas partidas. Mas não sei se é esse time que vai jogar. Ainda quero observar o Joinville, vi dois jogos e depois teremos uma definição”, despistou Milton Cruz.

Durante a coletiva de ontem, o comandante ainda tentou apaziguar a desavença entre Alexandre Pato e Luís Fabiano, que declararam insatisfação com as condições de reservas. Milton Cruz, inclusive, revelou conversa com seus atacantes. “O jogador que falar que está feliz no banco está errado. O Pato falou, o Luís falou também, mas não teve uma coisa para extrapolar. Não existe no futebol quem fique satisfeito como reserva. Acabou ali. No dia seguinte nós conversamos. Os dois se dão muito bem e não há motivo para ficar assustado com o que aconteceu”, afirmou o treinador.

Este, aliás, pode ser o útlimo jogo de Milton Cruz no comando do São Paulo. Isso porque o clube negocia com o colombiano Juan Carlos Osorio, treinador do Atlético Nacional. Mas o atual comandante se mostrou tranquilo com a situação. “Estou fazendo o que tenho de fazer para que as coisas corram bem no São Paulo. Todo treinador estrangeiro ou brasileiro é sempre uma opção. Não sei como está essa situação. Já joguei contra ele, acompanhei seu trabalho e vi alguns treinos dele antes de uma partida que fizemos contra o Once Caldas. É um treinador que tem seus méritos e tem feito boas campanhas na Colômbia. Se for ele, poderá dar certo”, considerou. (com Agências)