"Não dá para demonizar todas as empreiteiras desse País. São grandes empresas e se A, B, C ou D praticaram malfeitos, atos de corrupção ou corromperam alguém eles pagarão por isso. Isso não significa que a gente vai colocar um carimbo na empresa. Não se faz isso", disse em entrevista após participar da reunião das 20 maiores economias do mundo, o G-20.
Para a presidente da República, a reação do País à descoberta da corrupção na maior empresa brasileira servirá como "um teste". "Tratar dentro da normalidade democrática um caso desses é o nosso teste também. É sabermos que nem todos são culpados e não dá para pegar e estender a culpa de uns para todos. Não dá para fazer isso", disse, ao defender que a culpa será "individualizada em todos os casos". "Não vamos julgar a empresa X ou Z a não ser que ela esteja 100% indiciada, o que não é o caso".
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