Na última terça-feira, porém, o Real saiu em defesa do treinador e negou haver qualquer irregularidade na licença do astro e de Santiago Sánchez, colega do francês no comando do time B e também punido por Rubio.
O efeito suspensivo foi concedido pelo Tribunal Administrativo do Esporte da Espanha após o Comitê de Apelação da RFEF desprezar o recurso apresentado pelo Real contra a punição. O clube espanhol disse possuir um certificado, concedido pela Federação Francesa de Futebol em 13 de outubro deste ano, que habilita Zidane a trabalhar como técnico. E agora a equipe poderá contar com o francês na função enquanto não houver uma decisão final sobre o recurso apresentado pelo clube.
Até ser punido, o ídolo francês e do próprio Real vinha comandando o time B da equipe madrilenha na terceira divisão do Campeonato Espanhol. A RFEF resolveu punir o ex-jogador após julgar procedente a denúncia feita pelo diretor do Centro Nacional de Formação de Treinadores (Cenafe), Miguel Galán, que disse que o astro tem apenas uma licença de nível 2, enquanto a RFEF exige nível 3 para que um técnico comande uma equipe da terceira divisão para cima na Espanha.
Zidane chegou, inclusive, a ser avisado pela RFEF sobre a possibilidade de punição no início do mês, mas seguiu comandando a equipe B do clube, defendido por ele como jogador entre 2011 e 2006, ano em que se aposentou dos gramados. Na temporada passada, o francês foi auxiliar de Carlo Ancelotti no time principal e ajudou a levar o Real a conquistar o seu histórico décimo título da Liga dos Campeões.
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