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Estrangeiros financiaram ataque em Sinai, diz el-Sisi
25/10/2014 | 15:22
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O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, afirmou neste sábado que o ataque contra uma base militar na Península de Sinai que matou 30 soldados foi uma "operação financiada por estrangeiros". Ele prometeu agir contra os militantes responsáveis.

Em depoimento antes do funeral dos oficiais mortos, el-Sisi disse que forças estrangeiras querem "prejudicar o Egito", sem dar mais detalhes. Ele prometeu tomar medidas drásticas para erradicar os militantes e afirmou que o Egito está engajado em uma "guerra extensiva" que durará um longo tempo.

O Egito declarou estado de emergência e impôs um toque de recolher entre as 17h e as 7h na parte norte da península de Sinai após o ataque de sexta-feira, considerado o mais mortal contra o Exército do país em décadas. A ofensiva envolveu lançadores de granadas, explosivos posicionados em estradas e um carro-bomba, possivelmente detonado por um extremista suicida.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas autoridades afirmaram que a ofensiva apresenta características do grupo militante Ansar Beit al-Maqdis. A organização já realizou diversos ataques contra as forças de segurança egípcias desde que o Exército derrubou o presidente islâmico Mohammed Morsi no ano passado.

Segundo el-Sisi, o objetivo da ofensiva era "destruir a disposição do Egito, dos egípcios e do Exército, que é considerado um pilar do Egito." "Tudo o que está ocorrendo conosco já era conhecido, nós esperávamos isso e discutimos isso antes de 3 de julho", ele disse, referindo-se ao dia da derrubada de Morsi no ano passado. Na época, el-Sisi era ministro da Defesa e chefe do exército.

Na manhã deste sábado, o presidente liderou uma reunião extraordinária do Conselho Supremo das Forças Armadas para discutir os desenvolvimentos recentes em Sinai. O conselho publicou declaração reafirmando a determinação das forças armadas "para erradicar o terrorismo dessa parte preciosa do Egito". "O Conselho concordou com um plano formulado pelas forças armadas para combater o terrorismo em Sinai e outras áreas estratégicas", afirmou o depoimento. Fonte: Dow Jones Newswires.




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