Ele havia sido convidado pela CPI a prestar esclarecimentos, mas declinou do convite. Em ofício, ele afirmou que o DAEE não teve influência no contrato entre a prefeitura e a Sabesp, por isso não teria informações a prestar. Os vereadores consideraram, porém, que o superintendente poderia colaborar com seu conhecimento e decidiram intimá-lo para o dia 5 de novembro.
"Ele terá que vir aqui, nem que seja coercitivamente, porque ele não pode, na condição de superintendente do DAEE, ignorar que o mundo real existe, ignorar que vivemos uma grave crise hídrica em São Paulo. A atitude dele foi um tapa na cara de todos os munícipes da nossa cidade, ele agiu de forma desrespeitosa, não a esta CPI, mas aos munícipes paulistanos", disse o presidente da CPI, vereador Laércio Benko (PHS). Ele considerou uma "questão moral" a presença do superintendente.
De acordo com o vereador, ainda que diretamente o DAEE não tenha influência no contrato entre Sabesp e prefeitura, o departamento "deveria estar cuidando - e aparentemente não está cuidado - para que não falte água em São Paulo, deveria cuidar das obras de infraestrutura para que haja água na cidade de São Paulo". Por isso, considera que Segamarchi deveria dar satisfação sobre o assunto.
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