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Mercadante e Anastasia defendem reforma política
21/10/2014 | 20:44
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O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, defendeu nesta terça-feira a realização de uma reforma política, argumentando que é a mãe de todas as reformas, "se quisermos acabar com a corrupção". Mercadante foi escalado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como representante da presidente de candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, em um debate sobre os programas de governo. Do lado oposto, representando Aécio Neves (PSDB), esteve o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito pelo mesmo Estado, Antônio Anastasia.

Mercadante listou medidas do governo Dilma, como o fortalecimento da Polícia Federal, mas destacou que a reforma é crucial para a prevenção. Outra medida importante seria acabar com o financiamento de empresas a campanhas de candidatos. "Precisamos acabar com a contribuição empresarial em poder econômico nas eleições. Que criemos um financiamento público e isonômico para todos", destacou o ministro.

Anastasia também defendeu a realização de uma reforma política, proposta que seria levada ao Congresso por Aécio, caso eleito, logo no início de seu governo. "Reforma política tem que ser no início do mandato, com liderança, liderança que ainda não vemos", disse o senador eleito. "Precisamos aproveitar a grande onda democrática destas eleições, e a partir de fevereiro do ano que vem termos reforma política verdadeira no nosso Brasil."

O senador tucano ainda disse ser louvável a iniciativa da OAB, que entregou aos dois representantes das candidaturas presidenciais uma proposta de reforma política. Anastasia ainda disse ser irônico o fato de quem defende o fim do financiamento privado é quem recebe o maior volume de recursos. "É irônico observar que quem defende esse financiamento (público), ao menos publicamente, é quem recebe os maiores financiamentos (privados)." Diante do posicionamento de Anastasia, Mercadante aproveitou para alfinetar o adversário no debate. "Você disse, disse, disse, não disse nada. Ou você é a favor do financiamento público ou você é contra", citou o ministro.




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