"Não adianta empatar, só vamos perdendo lugar na tabela, como perdemos uma posição para o Santos. Sabemos que temos que ganhar, e a equipe buscou isso. A proposta do Atlético-MG era o contra-ataque. Mesmo assim procuramos trabalhar a bola, ter paciência. Quem buscou o gol foi o Fluminense. Uma pena não ter saído", disse.
Pressionado pela torcida do Fluminense, que pede a sua saída, Cristóvão garante que consegue manter a tranquilidade para realizar o seu trabalho. "Minha aflição é igual a dos jogadores ou muito maior. Preciso ter equilíbrio, observar o jogo para saber as coisas que tenho que fazer. A aflição, a vontade, o desespero de entrar para ajudar a botar a bola para dentro eu também tenho, mas minha função exige outras observações", afirmou.
Cristóvão ressaltou também que o Fluminense não se acomodou com o empate e lutou pela vitória até o final. "O time teve atitude, sim. O Atlético estava atrás. Se a equipe acelera, muitos erros acontecem. O time teve equilíbrio, paciência e buscou. O Atlético estava inteiro no campo de defesa, os espaços foram menores. Tentamos pelas laterais para que eles abrissem um pouco. Por isso as mudanças. A última substituição não foi feita, pois estávamos mais abertos. Qualquer outra alteração facilitaria para o Atlético-MG ", comentou.
Após mais um empate, o Fluminense caiu para o oitavo lugar no Campeonato Brasileiro, com 42 pontos. O time volta a entrar em campo no próximo domingo, quando vai enfrentar o Internacional, no Beira-Rio, pela 28ª rodada.
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