O deputado reiterou que a reunião - ocorrida na quinta-feira, em comitê do candidato ao Governo de Minas Fernando Pimentel (PT) - foi fora do horário de expediente dos funcionários e dirigentes dos Correios. "Tratou-se de uma atividade normal da campanha, aberta e, inclusive, divulgada para a imprensa e postada nas redes sociais", afirmou.
Na nota, Durval Ângelo alega que tem recebido apoio de funcionários dos Correios nesta e em outras eleições, "sobretudo por assumir a luta contra a privatização da empresa, pretendida pelo Governo Fernando Henrique Cardoso".
"Não há qualquer adesão da empresa Correios, mas de pessoas, que, como quaisquer outras, têm o direito constitucional de, como cidadãs, se engajarem politicamente. Ademais, durante o processo eleitoral, a manifestação de apoio por parte de uma categoria é um ato comum e democrático", alegou.
O deputado petista acusou o Governo de Minas de pressionar servidores a dar suporte a candidatos do PSDB. "O apoio à minha candidatura é uma livre escolha desses trabalhadores (dos Correios). Bem diferente do que vem acontecendo com funcionários públicos da Superintendência Estadual de Ensino e da Cemig, pressionados pelas chefias a aderirem às candidaturas tucanas. Ou ainda quanto à convocação institucional a funcionários com cargos de confiança, feita pelo secretário de Governo, Danilo de Castro, para que se engajassem na campanha do PSDB."
O Governo de Minas informou, por meio de sua assessoria, que "em nenhum momento fez uso da máquina pública para beneficiar qualquer candidatura".
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